2º POSTULADO DO VALOR
O importante da educação é o conhecimento,
Dean William R. Inge.
não dos fatos, mas dos valores.
Para provocar a ação do cliente na direção da satisfação das suas necessidades e desejos, o que eu devo fazer?
Leia abaixo a resposta tão procurada a esta pergunta.
Publicamos, na semana passada, o 1º Postulado do Valor:
“As pessoas acreditam que elas obtêm
o valor correspondente a quanto pagam.”
Esta frase encerra uma realidade profunda sobre as pessoas, sobre o ser humano, e ela tem tantos exemplos na vida prática, afinal uma caneta BIC serve à finalidade da escrita tanto quanto uma caneta MontBlanc.
Enquanto a primeira custa alguns centavos, a segunda tem modelos que custam milhares de reais.
O exemplo citado a semana passada entre o Lexus, da Toyota, e a Mercedes é outro exemplo.
Hoje trataremos do 2º Postulado do Valor, um assunto considerado um verdadeiro tabu, pois poucos entendem e usam adequadamen-te este conceito, pois chega a ser mais “estranho” que o anterior:
A base científica dessa afirmação, que algumas pessoas já utiliza-vam há bastante tempo, pois a prática já dizia da veracidade deste princípio, está neste artigo:
Se você ficar enumerando as qualidades e características da sua oferta, você não somente se torna cansativo e pedante, como não leva o seu cliente potencial à ação, somente à reflexão.
O que conduz as pessoas à ação é a emoção.
O que conduz o seu cliente à compra é a emoção. Para capturar o seu cliente pela emoção você tem que falar sobre as necessidades dele. Leia os artigos:
Você tem que vestir a pele do seu cliente potencial para perceber quais os problemas dele e o que ele busca, quer, deseja, e almeja, e verificar o jeito e a forma de conduzir a apresentação da sua oferta de tal forma que case com a necessidade do seu cliente.
Se a sua oferta não casar com a necessidade do seu cliente, jamais tente “empurrar” o que você tem. É preferível voltar à sua empresa e abandonar o cliente, ou preparar uma oferta que atenda as necessidades desse cliente. Com isso você mantém a porta desse cliente aberta.
Caso o cliente compre o que ele não quer, pois você é um mestre na “arte de fechar vendas”, você acaba de ganhar uma venda e perder um cliente para toda a sua vida, pois ele jamais abrirá a porta novamente para você, em quaisquer outras ocasiões.
Essa é a principal diferença entre o “antigo” marketing de transação, e o marketing de relacionamento, muito falado, mas efetivamente pouco praticado.
Antigamente, à época do marketing de transação, as empresas teimavam em vender o que produziam. A frase que imortalizou esse tipo de enfoque, foi do Ford:
– “Todos podem escolher a cor que quiserem do seu carro, desde que seja preto.”
A linha de montagem da Ford só produzia carros pretos.
Quando o cliente passou a entender que ele poderia escolher e esperar pelo que ele necessita, as empresas tinham que mudar, e começaram a mudar.
E elas mudaram, não porque sejam boazinhas, mas por uma imposição do mercado, pois o cliente passou a ter voz ativa na decisão de compra, na medida em que a concorrência se estabeleceu nos mais diversos ramos de atividade.
O cliente passou a escolher entre as diversas ofertas colocadas no mercado.
Na medida em que diversas ofertas são disponibilizadas no mercado, quais critérios o cliente usa para escolher?
Na medida em que a economia saiu da era fabril e passou para a era dos serviços, que critérios o cliente usa para fazer a sua escolha, já que produtos são concretos e serviços intangíveis?
Como o cliente escolhe comprar ou não? Como o cliente seleciona o seu fornecedor?
Durante muito tempo se acreditou que as características do produto ou serviço é que faziam diferença. Nesta época, e para os que acreditavam nisso, os anúncios e propagandas enumeravam as vantagens do produto ou serviço.
Apesar das atuais evidências da área das neurociências apontarem todas para a prevalência da emoção, como gatilho da ação, há ainda os que teimam em vender pelas características do produto.
Efetivamente não são as características do produto que vendem.
O que leva o cliente à ação é encontrar os benefícios que ele procura. E as das afirmações não são semelhantes, chegam, em muitas vezes, a serem opostas:
– FOCO NO PRODUTO:
está centrada no produto e suas características;
– FOCO NO CLIENTE:
está centrada nos benefícios e na satisfação das necessidades buscadas pelo cliente.
A diferença é entre vender:
– um pedaço de carne crua e um saco de carvão, e
– um churrasco, quando o cliente já sente o cheiro e ouve o barulho da carne assando.
No segundo caso o cliente saliva, principalmente se estiver com fome…
Você deve investir o seu tempo lendo estes artigos:
A isca ou o gatilho que disparam a atenção do seu cliente, e o impulsionam à conseqüente ação, está sempre do lado da emoção.
A emoção serve para agir (comprar), a lógica para explicar a escolha emocional feita.
Você quer vender algo para alguém?
Capture-o pela emoção, ou morra na praia.
Se você ou sua empresa querem chamar a atenção do seu cliente e montar ofertas irrecusáveis, a Merkatus pode ajudá-los. Contate-nos.
Construa uma semana excelente.
Você pode imprimir, repassar ou copiar este artigo, no todo ou em parte, contanto que
1º – mantida a autoria; 2º – divulgado o autor e 3º – divulgado o endereço do site https://www.merkatus.com.br