AMANHÃ CEDO, AO ACORDAR

“Neste negócio, quando percebemos que estamos em apuros,
é demasiado tarde para nos salvarmos.”

Bill Gates

“Neste negócio, quando percebemos que estamos em apuros,
é demasiado tarde para nos salvarmos.”
Bill Gates, 
dono da Microsoft

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RESUMO:
“Se você é um empreendedor, um empregado ou um empresário, ou ainda um pai de família, a realidade interessa a você.
A sua sintonia com a realidade do seu mercado, diz sobre você, pois é sobre ela que você constrói todas as suas relações pessoais e comerciais.”

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Hoje falaremos sobre sintonia com a realidade e sobre preconceitos. Sobre a construção dos nossos preconceitos e como fazemos o nosso divórcio da realidade; ou não.

Este é um assunto importantíssimo para você, tanto pessoalmente, como profissionalmente, independentemente da profissão que você tem ou assume. 

Nós iniciamos nossa vida trocando sensações que nos são transmitidas pelos nossos sentidos, que nos ligam ao mundo.

Através dessas sensações vamos construindo as nossas relações com este mundo diferente de nós, inclusive separando-o de nós. A consciência da nossa pessoa nos coloca em oposição ao mundo. Há o “eu” dentro de nossa pele, e fora dela tudo aquilo que não sou eu, há o mundo!

Vamos criando nossas regras de convívio, assumindo valores e crenças, nos posicionando na vida e pela vida. Crescemos e aprendemos o mundo e a nós próprios, apreendemos a sentir o nosso “eu”, e a sentir o mundo e as relações entre estas duas entidades: o eu dentro da nossa pele e o mundo fora da nossa pele.

Schopenhauer, filósofo alemão, disse:

“O mundo é a nossa representação.”

Com isso ele quis dizer, entre outras coisas, que a imagem que nós temos do mundo é apenas e tão somente uma representação desse mundo, mas interna e própria a cada ser humano, e que esta representação não é o mundo.

Nós não lidamos com o mundo de uma forma direta, nós lidamos é com essa representação do mundo construída lá dentro da nossa cabeça, por aquilo que percebemos ser o mundo. Essa representação é como se fosse um mapa, que é diferente da estrada, mas representa a estrada, somente que é um mapa mental da realidade.

Esse mapa mental que se cria em nossas cabeças, que cria a nossa interpretação do mundo e de como nos relacionamos com ele, nos auxilia conviver com a realidade, mas não é a realidade. A realidade é o que está e acontece lá fora de nós.

A realidade é o que é. Ela é inquestionável!

A interpretação da realidade é dada por cada um de nós, e faz parte do seu mapa mental, único para cada indivíduo.

Esse mapa mental pode envelhecer. Envelhecerá tanto mais rápido quanto for a diferença entre o que está no seu mapa (suas crenças, seus valores, e seu jeito de enxergar, compreender e se relacionar com o mundo) e a realidade.

O seu mapa mental ajuda e o conduz a exercer a sua vida no mundo da realidade.

Esse seu exercício diário de vida, conduzido pelo seu mapa mental, pode ser assim focado:

– “Eu vejo o passado como um tempo bom que não volta mais, sou um saudosista, vivo das lembranças da época que o meu mapa estava adequado à realidade.” 

Há uma grande possibilidade de que esta pessoa, você, viver de lembranças, do passado. 

Ontem já passou e não volta nunca, portanto ontem não existe mais.

Uma outra forma de ver o mundo é esta:

– Eu vejo o futuro como algo que vivo idealizando, vivo pensando em como as coisas serão boas no futuro, vivo sonhando com o que virá a ser, vivo na expectativa que o meu mundo seja assim ou assado amanhã, ou depois de amanhã, no futuro.”

O futuro só representa a esperança, e portanto você vive em espera de algo que não existe, pois só acontecerá amanhã, depois, depois de amanhã. 

E o amanhã que virá, mas também não existe, o amanhã é mera esperança.




Contrapondo o passado e o futuro, há a seguinte opção:

– “Eu sou uma pessoa que luto e faço o meu mapa mental próximo da realidade, sabendo que o mapa é sempre uma aproximação da realidade que eu enxergo e interpreto, mas consciente de que a realidade pode ser mudada e construída pela soma das ações, minhas e dos outros que não eu, exclusivamente, no tempo presente.”

Planejar é ótimo, mas o que você vai fazer amanhã ao acordar?

VOCÊ, A PESSOA CORPORATIVA
Note que a sua ação como profissional, como empresário, como empreendedor, depende do seu mapa mental. Os resultados, que você obtém, têm que estar baseados na realidade do seu mercado. Pesquisas de mercado nada mais são do que a tentativa de capturar, entender e colocar a atuação da sua empresa em sintonia com a realidade do mercado.

Fugir dessa sintonia fina entre a representação do mercado e a realidade do mercado representa fracasso.

A atuação da sua empresa é boa para você?

Leia: SINTONIA COM O MERCADO

VOCÊ, O EMPREGADO
A sua ação, como empregado, deve ter sintonia com a razão do seu empregador pagar-lhe um salário em troca do seu trabalho, para isso há que se perguntar constantemente ao empregador:

– “Está sendo bom para ele?”

Esta pergunta é que garante o seu emprego: adicionar valor ao seu empregador, em troca do seu salário.

Como emprego não é vitalício, você tem também que estar em sintonia com as direções e as evoluções da sua especialização, e as condições de atualização fornecidas pelo seu empregador.

A sua empresa o ajuda a se atualizar e se manter um profissional que o mercado deseja e precisa? Portanto, sempre cabe a perguntar:

– “Está sendo bom para você?”

VOCÊ, A PESSOA HUMANA
Note que sua atuação, como indivíduo dentro da sociedade, como pai, mãe, filho, os diversos papéis que você assume ao longo do dia, fora do trabalho, ocorrem num âmbito mais pessoal, e também é guiada por seu mapa mental. 

Da mesma forma, que a sua vida profissional, a sua vida particular tem que estar em sintonia com o seu mercado, esse mercado que se chama vida, a sua vida!

Se a sua atuação ocorre com um mapa mental voltado, ou para o passado, ou para o futuro; mais dissociado do presente você fica, menos resultados você colhe, mais longe da vida real do dia a dia você fica. 

E os seus resultados pessoais nada mais são do que a confrontação com a realidade, o que gera muito calor, discussões e debates, mas pouca luz. E ação no mundo concreto do presente, que constrói e alavanca o futuro somente a cada momento presente distancia-se.

Fugir da sua ação no momento presente, quer você seja saudosista ou esperançoso, representa o seu divórcio com a vida do jeito que ela é, representa deixar de viver neste mundo e passar a viver na lembrança do seu mundo passado ou na esperança do seu mundo futuro.

Viver a sua vida, está sendo bom para você?

O que você vai fazer amanhã cedo, ao acordar?

Você e sua empresa precisam estar em sintonia constante com o seu mercado, na vida pessoal e na vida profissional. Como está a sua percepção da realidade? Como está sendo o seu dia a dia? A Merkatus pode ajudá-lo na sua sintonia pessoal e na sintonia com o mercado da sua empresa. Contate-nos já:

Sonhe e construa uma ótima semana.

Você pode imprimir, repassar ou copiar este artigo, no todo ou em parte, contanto que
1º – mantida a autoria; 2º – divulgado o autor e 3º – divulgado o endereço do site  https://www.merkatus.com.br

Carlos Alberto de Faria

Graduado em Engenharia Eletrônica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) em 1972 e pós-graduado em Marketing de Serviços pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em 1997. Mais de 40 anos de experiência em Marketing.

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