VESTINDO A CAMISA

Um livro é como uma janela. 
Quem não o lê, é como alguém que ficou distante da janela e 
só pode ver uma pequena parte da paisagem. 

Gibbran Kahlil Gibran

Resumo:
Seus empregados vestem a camisa da sua empresa?
Você sabe como fazer para ter empregados que vistam a camisa da sua empresa?
Aqui você encontrará uma boa parte desse caminho.

Todo empresário busca ter empregados que vistam a camisa da sua empresa. Esse é um termo usual, mas que fica difícil especificar em termos de comportamento e atitudes que se deseja.

Vestir a camisa da empresa é engajar-se na busca dos resultados que a empresa necessita.

Muitos empresários esquecem-se de que toda relação deve ser uma relação de troca, e como a relação patrão empregado ou empregado – empresa também está submetida aos mesmos conceitos básicos de todas as demais relações: afetivas, de amizade, comerciais, profissionais.

Veja o gráfico abaixo que explica como se estabelecem relações de troca, onde somente uma e a ganha – ganha:


Todas as relações procuram estabelecer relações ganha-ganha, ou onde exista a equidade.

Para saber mais sobre equidade, leia aqui:

TEORIA DA EQUIDADE

Mas um psicólogo, de nome quase impronunciável, Mihalyi Csikzentmihalyi, trouxe alguma luz sobre o assunto. Ele criou o conceito de pessoas que atuam no “fluxo”.

Quais seriam as características das pessoas que vivenciam o “fluxo”?

Se você vivenciou a experiência do “fluxo”, então você deve ter se sentido mais ou menos assim:

Você esteve completamente envolvido, centrado, concentrando – isto é devido ou à sua curiosidade inata, ou como resultado do seu treinamento, com algumas destas características:

1.       Sensação de êxtase:
como se você estivesse fora da realidade do dia a dia. 

2.      Uma grande clareza interior:
sabendo o que precisa ser feito e como o trabalho está se desenvolvendo.

3.       Saber que o trabalho é realizável:
que as competências são suficientes, nem ansioso ou aborrecido.

4.       Sensação de serenidade:
não se preocupa com autonomia, sentimento de crescimento para além das fronteiras do ego – depois de atingir a sensação de transcendência do ego não há mais o que pensar.

5.       Oportunidade:
completamente focado no presente, não há espaço para o tempo passado.

6.        Motivação intrínseca:
o que quer que produza o “fluxo” se torna sua própria recompensa.

Como esse senhor, de nome impronunciável, define o “fluxo”?

Ele trabalha, basicamente, as competências pessoais frente aos desafios que o trabalho nos apresenta. Ele diz que os indivíduos para experienciar o “fluxo” precisam ter adequado os desafios às suas competências.

Veja no gráfico abaixo, locais apontados onde não há possibilidade de ocorrer o “fluxo”.

Veja os pontos assinalados, que apresentam pontos de baixa produtividade para qualquer empresa:

Ansiedade: 
os desafios apresentados são elevados, mas as competências disponíveis não permitem a realização do trabalho;

Apatia: 
os desafios apresentados exigem muito pouco e as competências disponíveis também são poucas, ou seja, estamos lidando com pessoa limitada;

Aborrecimento: 
uma pessoa altamente preparada usada para executar trabalho mecânico, sem desafios.

O autor recomenda que as pessoas sempre tenham trabalhos com características de desafio, que ocupem todas as suas potencialidades, todas as suas competências.

Veja o gráfico a seguir, com um detalhamento maior entre Desafios e Competências.

Sem colocar a pessoa no “fluxo” não é possível fazer o empregado vestir a camisa. No entanto vestir a camisa da empresa envolve colocar a pessoa no “fluxo”, mas não somente.

Veja o nosso artigo sobre a Hierarquia da Necessidades de Maslow:

AS NOSSAS NECESSIDADES E OS NOSSOS DESEJOS

A sua empresa para fazer com que o empregado vista a camisa precisa ser a alavanca para atender as necessidades sociais, de status e de autorealização dos seus empregados, que são os 3 últimos níveis da Hierarquia da Necessidades de Maslow.




Aliás este conjunto de informações, somadas a outras, pode ser um bom resumo do que é Gestão de Pessoas, o que é um bom título para o nosso Boletim da semana que vem.

Sua empresa contrata empregados que têm condições de vestir a camisa da sua empresa?

A sua empresa estabelece com os seus empregados relações de troca ganha-ganha? É assim que os empregados enxergam a relação de trabalho deles com a sua empresa?

Sua empresa cuida de alavancar as pessoas para elas trabalhem constantemente em “fluxo”?

Você está obtendo o máximo engajamento dos seus empregados?

Veja os dados da Hay Group Management sobre as diferenças de desempenho entre empregados médios e os empregados engajados:


Diferença no desempenho
empregados engajados X empregados médios

Tipo de Trabalho% Diferença
Trabalho de complexidade pequena19
Trabalho de complexidade média32
Trabalho de alta complexidade48
Trabalho com vendas48 a 120

Você quer ter empregados vestindo a camisa da sua empresa? 

Você quer ter empregados engajados? É isso que você precisa?

Você sabe como obter isso? A Merkatus pode ajudá-lo nessa tarefa. 

Consulte mais sobre os nossos serviços na página PERGUNTAS E RESPOSTAS, ou nos contate sem compromisso.

Construamos uma ótima semana.

Você pode imprimir, repassar ou copiar este artigo, no todo ou em parte, contanto que
1º – mantida a autoria; 2º – divulgado o autor e 3º – divulgado o endereço do site  https://www.merkatus.com.br

Carlos Alberto de Faria

Graduado em Engenharia Eletrônica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) em 1972 e pós-graduado em Marketing de Serviços pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em 1997. Mais de 40 anos de experiência em Marketing.

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