SUA EMPRESA VAI SOBREVIVER?
“A falta de dinheiro não é um obstáculo.
Provérbio americano
A falta de idéia é um obstáculo.”
RESUMO:
“Há algumas verdades práticas que se escondem desde os primórdios da evolução humana. Estes princípios formam a base da sobrevivência de todos e quaisquer empreendimentos humanos, inclusive o seu.
Conhecê-los e os praticar pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso da sua empresa.
O homem, ao longo de sua história, mostra-se essencialmente um ser egoísta. Tão egoísta, que o pouco que lhe resta de virtudes, são derivadas do puro egoísmo.
O próprio egoísmo do ser humano é que o leva à virtude. Esta é a nossa proposição.
Cedo, os primatas começaram a desenvolver ferramentas rústicas, pedras lascadas que evoluíram para ter uma empunhadura, tornando-se um machado, parente do martelo, aprenderam a fazer e a dominar o fogo. Alcançar as presas de longe, através de arco e flecha, também dá maior segurança física aos caçadores.
Os grupos se formam para dar apoio um ao outro, garantindo mais e melhor a sobrevivência de cada um.
Nos tempos primitivos a posse uma simples pedra lascada poderia ser a diferença entre a vida e a morte para um caçador, ou também aproveitar melhor o alimento, que resulta em melhor alimentação para a família.
Há um aspecto interessante que resulta deste ambiente: o caçador que espreita melhor as presas e tem melhor pontaria, precisa da pedra lascada e do arco e flecha. A especialização do caçador é caçar, apesar das grandes caças serem coletivas.
Uns membros fazem melhor a pedra lascada, outros o arco e flecha. Cada um passa a ter valor para o grupo por sua “especialidade”. E quanto mais ele se especializa, mais valor ele tem frente ao grupo. É uma vantagem individual ter uma “especialidade”.
Esta “especialidade” lhe confere prestígio e possibilidades de efetuar trocas por outras coisas de outros “especialistas”, cada um em sua “especialidade”.
Dentro do grupo, começa-se a perceber as diferentes habilidades de cada integrante, e esta habilidade confere a cada membro poder de troca e prestígio.
Esta “especialização”, tão bem preparada geneticamente pelo embaralhamento dos genes, dá origem à divisão de trabalhos entre os componentes do grupo. O grupo “enriquece” e cresce quanto maior for o número de “especialistas”.
Assim começa a sociedade e o comércio baseado em escambo, desde a mais tenra idade do homo erectus.
Por que o homem que lascava a pedra melhor do que os outros merecia um bom naco de carne?
Porque ele entregava valor para o grupo através das suas pedras lascadas (ninguém faz pedras lascadas tão bem como ele!). E ainda ganhava prestígio. Isto pode ser visto, nos dias de hoje, como reconhecimento do talento individual e aumento de produtividade social.
Ele não fazia a pedra lascada pelo bem do grupo, ele fazia a pedra lascada para ter o seu bom naco de carne, e ainda para ter prestígio social dentro do grupo.
Estes dois fatores conferem “melhores chances” de arranjar uma boa reprodutora (a competição masculina na disputa da fêmea mais cobiçada – assim como há a competição feminina para o macho mais cobiçado – não me venham acusar de porco chauvinista!).
Assim como este “especialista”, os outros agiam de forma semelhante. Cada especialidade com o seu valor. Assim o é até os dias de hoje.
As trocas só se tornam possíveis porque cada um vê, na especialidade do outro, um valor que ele não tem, e troca as “coisas” da sua especialidade pelos produtos e serviços das especialidades dos outros. É esta noção de valor relativo que fez o progresso do ser humano: – o que eu tenho é barato,
– o que eu não tenho é desejado e, talvez, difícil, e portanto, eu lhe confiro maior valor.
Nesta troca estabelece-se um “jogo de soma positiva”, tão bem estudado pelo famoso “dilema do prisioneiro”, da Teoria dos Jogos.
Aos que não conhecem, e aos que querem aprender o básico da Teoria dos Jogos, que tanto apresenta, cruamente, a forma de se comportar do seu humano, como coloca a necessidade de conhecê-la para a sua vida pessoal e profissional, recomendamos a leitura do artigo:COMPETIÇÃO OU COOPERAÇÃO?
onde estão apresentados, resumidamente, esses importantes princípios oriundos da Teoria dos Jogos.
Em cada troca entre dois “especialistas”, cada um sai com a percepção de que ganhou com a troca. É o que chamamos hoje de parceria, ou relação “ganha-ganha”.
Estes aspectos: – a divisão de tarefas (reconhecimento e utilização de talentos) e
– a relação “ganha-ganha”,
parecem simples. No entanto escondem uma verdade útil: a base onde se ergue a nossa sociedade.
Todo este relato não é um mar de rosas, há brigas, lutas, discussões, morte e muita gritaria, mas traz consigo todo o resumo da dos princípios nos quais se baseou a escrita da história da humanidade, tal como hoje ela ainda é.
Esquecer estes princípios de coesão social é abandonar a possibilidade de sucesso para todo e qualquer empreendimento humano, em qualquer área.
Com os modernos grupos sociais, denominados empresas ou organizações, não é diferente.
Se a sua empresa não está baseada, em todas as suas relações entre acionistas, empregados, clientes e sociedade, nestes dois aspectos levantados, é bom começar a trabalhar para tê-los como base da sua empresa, pois só eles vêm dando resultados há milhares de anos…
Se a sua empresa busca mais do que a simples sobrevivência, se ela busca ser perene, a Merkatus pode ajudá-lo. Contate-nos já.
Construamos uma semana plena.
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