OS SEUS E-MAILS SÃO LIDOS? (IV E Final)

“Quando é necessário mudar? 
Antes que seja necessário!”

Claus Moller

Apresentamos nos Boletins Semanais, nas três semanas anteriores, os seguintes itens:

1º – O mais importante: o gatilho que dispara a leitura.
2º – O número máximo de caracteres da isca
3º – O tom do item “Assunto”
4º – Como redigir o gatilho do item “Assunto”?
5º – Como redigir o corpo do “e-mail”?

Hoje encerramos esta série com os seguintes tópicos:

6º – A largura da linha do corpo do “e-mail”
7º – O número de linhas por parágrafo
8º – A seqüência dos parágrafos
9º – O chamamento à ação
10º – Para quem mandar o seu e-mail?

Então, sem mais demora, vamos ao assunto:

6º – A largura da linha do corpo do “e-mail”
A largura da linha do corpo do “e-mail” não deve ter mais de 75 caracteres.

O motivo desta limitação é que a tela do monitor é limitada. Quase todos gerenciadores de “e-mails” disponibilizam parte da tela dos monitores para conter as diversas caixas postais que os usuários utilizam para armazenar os “e-mails” e os endereços de seu interesse, em suas configurações padrão.

A grande maioria dos programas gerenciadores de “e-mails” também disponibilizam a limitação do tamanho das linhas do seu “e-mail”, automaticamente, bastando informar esse número máximo.

Por exemplo, este Boletim Semanal sai com 70 caracteres por linha e os meus “e-mails” são enviados com 60 caracteres.

Se o “software” que você utiliza não tem tal facilidade, não se incomode: basta você colocar uma linha padrão, dentro de um “e-mail” que você mantenha, por exemplo, na caixa dos Rascunhos, com a seguinte linha:

_________1_________2_________3_________4_________5_________6_________7

Aqui a linha já está preparada para 70 caracteres, e você pode adaptá-la ao número de caracteres que você deseja, retirando o número de caracteres a mais.

Por exemplo, esta linha abaixo foi preparada para 55 caracteres:

_________1_________2_________3_________4_________5_____


7º – O número de linhas por parágrafo
Todos e quaisquer parágrafos de texto do seu “e-mail” devem ser limitados a 5 linhas por parágrafo, no máximo. No caso extremo de precisar de mais uma linha, não deixe a 6º linha ocupar mais do que 1/4 do espaço dessa última linha.

8º – A seqüência dos parágrafos
Jamais junte os parágrafos, dê o espaço de uma linha entre eles para deixar o texto mais arejado e leve, facilitando a leitura.

Continuando, e fazendo uma revisão:

– O ponto mais importante é a linha “Assunto”. É ela que define se o seu “e-mail” será lido. Ou não.

– Em segundo, personalize o seu “e-mail”.

– Escreva a primeira sentença do corpo do seu “e-mail” de tal forma que continue capturando a atenção do seu cliente potencial, dando continuidade ao que está escrito na linha “Assunto”.

– Fale de dois ou três benefícios que geram interesse para o seu cliente potencial. Mantenha-se focado nas necessidades e desejos dele, pois são essas necessidades e desejos que geram o interesse.

– Descreva a realização do sonho e do desejo dele sendo atendido pela sua oferta.

– Chame o seu cliente potencial para o próximo passo do seu processo de facilitação de compra, que é o chamamento à ação.





9 º – O chamamento à ação

O seu “e-mail” tem que terminar conclamando, chamando, puxando, ou mesmo empurrando, o seu cliente para a ação, de uma forma precisa, clara, concisa e forte.

Este é o ponto onde a maioria dos profissionais de serviço falha. Falham por não saber como concluir o processo de facilitação de compras. Esta não é a hora de ser modesto, esperto ou demonstrar habilidades.

Não importa o que disseram para você antes. Depois de você ter chegado até aqui, e de ter trazido o seu cliente potencial até este ponto, só resta a você trazê-lo mais próximo de você: escreva uma frase ou declaração que o impulsione para a ação na direção do atendimento dos interesses dele, e que não por acaso, você está oferecendo.

Seja direto e objetivo para criar o passo seguinte do seu processo de facilitação de compras:

– Ligue já para 0800-XYZ-MCDU, é uma ligação gratuita.
– Clique aqui para saber mais.
– Clique aqui para responder este “e-mail” ou tirar suas dúvidas.

Estes são chamamentos à ação, respectivamente, para um serviço de 0800 gratuito, para um sítio na “Web” ou para a resposta a um “e-mail”. Faça o seu, mas de maneira simples e direta.

Você pode criar urgência nas respostas, mas lembre-se que você precisa ser sincero: sinceridade facilita a compra. Você pode criar urgência da ação-resposta fazendo:

– uma oferta por tempo limitado ou;
– uma oferta para uma quantidade limitada de clientes.

Antes de tudo, facilite a vontade do seu cliente potencial escrevendo o chamamento à ação de uma maneira simples e objetiva, como se estivesse indicando o caminho para uma criança de 5 anos, simples e direta.

Nesta hora do chamamento à ação, definitivamente, não é o momento de esclarecimentos, detalhes ou maiores e melhores explicações.

Mostre o caminho fácil, simples, rápido e objetivo para que o cliente satisfaça a sua necessidade. Já e agora. Ponto.


10º – Para quem mandar o seu e-mail?
O seu “e-mail” deve ser enviado somente para pessoas que aceitaram formalmente recebê-los. Ou seja, você deve enviar os seus “e-mails” somente a pessoas que optaram declaradamente por recebê-los.

A forma correta de você construir uma lista de endereços de “e-mails” é denominada “opt-in” (lista de endereços de e-mail de pessoas que optaram, voluntariamente, por entrar nela, fazer parte da sua lista de endereços).

Este cuidado deve ser tomado, caso contrário os seus “e-mails” podem ser classificados como “spam”, o que pode arranhar a sua imagem ou da sua empresa.

Há diversas técnicas de captura de listas “opt-in”, mas que fogem ao escopo deste artigo. Uma das formas de captura de lista “opt-in” é a aplicada por este Boletim Semanal.

Você pode imprimir, repassar ou copiar este artigo, no todo ou em parte, contanto que
1º – mantida a autoria; 2º – divulgado o autor e 3º – divulgado o endereço do site  https://www.merkatus.com.br

Carlos Alberto de Faria

Graduado em Engenharia Eletrônica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) em 1972 e pós-graduado em Marketing de Serviços pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em 1997. Mais de 40 anos de experiência em Marketing.

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