CAINDO NA REAL III: O Berço Esplêndido
Os responsáveis pela educação pública, em cada unidade, seja esta unidade qual for, dos secretários estaduais ou municipais de educação, até o segurança das escolas, quando efetivamente são exigidos e assumem o papel de educadores, tratam de oferecer o que a sociedade mais reclama e necessita:
uma educação que promova a inclusão e a construção de uma sociedade mais justa e digna.
A assunção deste papel é o mínimo que se pode esperar de quem trabalha em empregos públicos, em particular, os que trabalham com a educação pública neste país, pois, na essência, empregados do povo, e a este povo devem servir e dar satisfação.
CAINDO NA REAL encontramos o seguinte:
Eu cheguei a ouvir de uma ex-secretária de educação, com um semblante que beirava a repugnância, falando de uma escola que atende uma população carente, que vai dos 3 anos aos 12 anos :
– “Esta escola só atende marginais.”
Quando uma secretária de educação não coloca seus esforços no sentido do resgate da cidadania, mas sim na preservação escancarada do “status quo”, pouco mais se pode esperar dos seus liderados e dos resultados dessa educação.
E esse é o Brasil que construímos, e o ônus a pagar é não sairmos do lugar, de eternamente ser somente berço esplêndido.
Leia aqui os demais artigos desta série de horror:
CAINDO NA REAL: Os Erros Da Educação
CAINDO NA REAL I: A Síndrome de Tássia Xando
CAINDO NA REAL II: Não Vamos Dar Moleza!
CAINDO NA REAL IV: O Povo É Gado
Até uma próxima oportunidade.
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