CULPA POR FALTA DE TEMPO?
“Aqueles que gastam mal o seu tempo são
Jean de La Bruyère
os primeiros a queixar-se da sua brevidade.”
RESUMO:
Culpa, ansiedade e preocupação com tudo o que há para ser feito?
Várias tarefas importantes para serem feitas e pouco tempo?
Há um outro caminho que não leva ao estresse.
No mundo de hoje somos continuamente chamados a prestar atenção em algo… somos bombardeados com informações que clamam para que nos viremos e dediquemos alguns dos nossos preciosos minutos a alguma que quer ser conhecida, reconhecida ou tem algum tipo de interesse em capturar a nossa atenção.
Eu recomendaria que em um dia normal de trabalho você anotasse quantas são as intervenções colocadas no seu caminho, qualquer que seja ele, buscando capturar a sua atenção.
Você vai ficar espantado com o número: anúncios no rádio, na televisão, no jornal, na revista, o malabarista da esquina, o vendedor de balas do semáforo, os “outdoors”, as revistas expostas no jornaleiro, os seus filhos, o seu cônjuge, os seus amigos, etc.
Os chamados, em busca de nossa atenção, são inúmeros e tenho dúvidas se poderemos enumerá-los, mesmo em um único dia.
Esta situação do mundo atual pode ser massacrante, e pode acabar deixando uma percepção de culpa em muitas pessoas que não conseguem dar atenção a tudo e a todos que ele julga serem merecedores da sua atenção. Esta situação é particularmente doentia, pois culpa imobiliza. E essa imobilidade leva a patamares de culpa crescente.
No entanto, reconhecendo este estado de perseguição à nossa atenção, cabe a nós sermos os diretores da nossa cabeça, dando atenção àquilo que nós dermos prioridade, antecipadamente.
O que queremos fazer do nosso tempo?
O que faremos com o tempo que temos disponível todo o dia?
Tempo é um dos recursos mais raros que temos, pois nem dá para comprar, nem tampouco barganhar: o tempo nos escapa entre os dedos a razão de:
– 60 segundos por minuto,
– 60 minutos por hora,
– 24 horas por dia (86.400 segundos);
– 365 dias por ano (31.536.000 segundos);
ao longo de toda a nossa existência.
E a nossa vida se constrói e se nos escapa.
O que fazemos com o tempo, o tempo limitado que temos, a cada segundo, a cada hora, a cada dia, a cada ano, ao longo da nossa vida?
O que você faz com o seu tempo?
Nós fazemos aquilo que escolhemos fazer, mesmo que a escolha seja atender aos diversos chamados que pululam à nossa frente, a cada segundo.
Na realidade a aparente falta de tempo é uma percepção errônea do que acontece, pois temos os mesmo 31.536.000 de segundos por ano, tais como nossos ascendentes pré-históricos tinham.
O que mudou foi que o conhecimento aumentou, os chamamentos à nossa atenção aumentaram, as possibilidades de entretenimento aumentaram, as múltiplas opções, facilidades e possibilidades estão presentes em nossas decisões mais simples – veja, por exemplo, as possibilidades oferecidas na compra de um simples detergente lava-louça.
Todo este conjunto de possibilidades nos coloca imersos em um mundo que nos é impossível apreender em sua totalidade, podendo gerar também ansiedade pelo desejo de fruição deste conjunto inumerável facilidades colocadas à nossa mão.
O que fazer com tudo isso?
O que fazer conosco?
O que fazer com você?
Você é escravo do tempo ou utiliza o tempo para a sua realização?
Só há uma única resposta:
– o mundo é assim,
– o mundo não para por sua causa;
– o tempo tem uma velocidade constante de 60 segundos por minuto,
– você é o único dono do seu tempo;
– a responsabilidade pela escolha do que você faz com o tempo, colocado à sua disposição, é exclusivamente sua.
Portanto, nunca houve, nem tampouco haverá falta de tempo. O que pode haver é falta de foco.
Foco quer dizer: ter o domínio do que você vai fazer no próximo segundo, no próximo minuto, no próximo dia, no próximo mês, no próximo ano.
A sua eficiência neste seu domínio sobre o tempo, que você e todos nós temos disponível, diz muito sobre a culpa e a ansiedade que você sente com o “uso” do seu tempo.
Como você quer usar o tempo que você tem a razão de 31.536.000 segundos por ano?
As suas escolhas, a cada segundo futuro, representam a vida que você reservou e escreveu para você, a cada segundo passado.
Na sua vida nunca houve falta de tempo, há falta de foco.
Você pode escolher:
– contratar mais pessoas,
– pedir ajuda a outros profissionais;
– definir prioridades;
– dar mais tempo para você e para a sua família;
– continuar na mesma.
Qualquer que seja a sua escolha, ela é de sua inteira responsabilidade, e o resultado dessa escolha recai sobre você.
Você só colherá o que você plantou. SEMPRE!
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