“Aquele que gosta da prática sem teoria é
Leonardo da Vinci, (1452-1519)
como o navegador que embarca sem leme e bússola e
nunca sabe onde pode ir parar.”
RESUMO:
“A tradição pode ser uma arma poderosa para a concretização de negócios?
Ou pode ser uma arma na mão dos concorrentes modernos?“
Esta foi uma pergunta interessantíssima dirigida a mim na semana passada, que vale a pena colocar para fazermos o nosso par reflexão-ação.
A resposta à pergunta é bastante elucidativa do que acontece no mercado… e como acontece.
Toda a compra é feita seguindo alguns princípios básicos:
– As pessoas só compram de empresas conhecidas.
Esta é a razão pela qual há que se informar ao mercado que abrimos as portas!
Empresas com tradição de mercado não são obrigadas a informar que estão de portas abertas, pois os usos e costumes do tempo já fizeram com que o conhecimento de sua atuação no mercado fosse repassado de pai para filhos desde 1800 e pedrinhas.
Ponto para a empresa tradicional, ela já é bastante conhecida no mercado.
– As pessoas compram de quem se apresenta a elas.
É necessário e recomendável , na grande maioria dos casos, apertar a mão do seu cliente potencial, pois aquela propaganda que diz que você abriu as portas é ineficiente, sozinha, para o seu cliente potencial decidir comprar da sua empresa.
Não adianta ser somente conhecido, há que ir à presença do seu cliente potencial, apresentar, colocando-se a disposição do cliente como fonte de benefícios e soluções dos problemas dele.
Neste aspecto a empresa com tradição no mercado pode começar a desejar, desprezando clientes novos ou deixando de se apresentar a novos participantes do mercado, deixando escapar oportunidades que concorrentes mais jovens e ativos aproveitam.
– As pessoas compram de quem lhes inspire confiança.
Esta é a razão pela qual as marcas que caem na boca do povo como ruins, como por exemplo, uma que o vulgo diz ser: conserta, conserta e estraga, não consegue se firmar no mercado. Tanto que esta fábrica tem uma série de outras marcas, para esconder ou camuflar o nome mal visto no mercado.
A empresa tradicional pode não levar vantagem alguma aqui, pois depende do conceito criado e cultivado ao longo do tempo de sua existência.
A empresa sempre colhe os frutos que plantou:
– amargos se não desenvolveu relacionamentos confiáveis,
– doces se estabeleceu uma percepção no mercado de seriedade e
confiança.
– As pessoas só compram de quem lhes dê segurança.
Ninguém coloca o seu rico e suado dinheirinho nas mãos de pessoas ou empresas nas quais não sinta segurança de receber o que foi prometido.
Se a empresa tradicional investiu, durante toda a sua vida e atualmente continua investindo, na construção destes 4 itens, a resposta é:
– SIM, a tradição pode fazer a diferença.
mas isso não quer dizer que ela possa dormir de toca, ficar tranqüilo. Como sua atuação é exemplar, a concorrência pode vir e trabalhar, mas não consegue criar o estigma que poderia ser acoplado à tradição, de loja ou empresa ultrapassada, velha, sem velocidade.
– NÃO, quando a empresa tradicional não investiu na construção do seu posicionamento e na sua apresentação como empresa atuante, confiável e segura. E a concorrência cresce, deixando a empresa tradicional para trás.
Portanto a resposta à pergunta inicial é: DEPENDE.
A tradição só vende, se o que ela construiu é buscado pelo mercado. Normalmente, empresas tradicionais inspiram maior confiança. O básico para inspirar confiança é ser confiável, prometer o que cumpre, ou melhor, exceder o combinado.
A sua empresa é tradicional? Use a tradição para tirar proveito dessa condição tão rara hoje em dia.
Sua empresa é nova? Comece a construir a tradição de excelência em serviços.
A Merkatus pode ajudá-lo nos dois casos. Contate-nos
Faça uma semana excelente.
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