“A sociedade não é vítima, mas autora.
Marco Aurélio Mello, presidente do Supremo Tribunal Eleitoral
Somos responsáveis pelos políticos em geral,
pelos homens públicos que aí estão.”
RESUMO:
“Você esta perdido entre as engrenagens do mundo ou
você ajuda a movimentar as engrenagens do mundo?”
O marketing pessoal, de cada um de nós, necessário para que se desenvolva uma imagem de proatividade, e de ação efetiva na e sobre a vida, sobre o mundo que vivemos, é muita vezes colocada de lado. E as reclamações dos “outros” surgem e permeiam os debates e conversas ao redor de copos, nas esquinas e nos botequins.
Este é um artigo sobre o seu, o meu, o nosso posicionamento no mercado chamado VIDA. O posicionamento da sua empresa no mercado é, com certeza, um reflexo desse seu posicionamento pessoal na vida.
Não é assunto moderno, vejamos como Platão já falava sobre política:
“A punição que os bons sofrem,
quando se recusam a tomar parte do governo,
é viver sob o governo dos maus.”
Não vou falar de ninguém específico, mas estarei falando de cada um de nós. Eu, inclusive, como não poderia deixar de ser.
A grande ditadura silenciosa está na alma do próprio povo brasileiro. Talvez resquícios do Sebastianismo, a espera da volta do rei, que tudo resolverá…
Não há este rei! Não há uma pessoa no mundo que resolva o problema do Brasil, e de quaisquer outros países. Não há salvador da pátria.
Num certo pais caribenho, um certo ditador transformou sua ilha num quintal dos EUA. Uma revolução tirou-o e alojou outro ditador, que perdura até os dias de hoje. Há inegáveis avanços na Ilha, mas há retrocessos.
O regime democrático é ruim, mas não se conhece outro que seja melhor. Portanto é com esse que temos que trabalhar.
A grande revolução começa dentro de cada um.
Minha esposa trabalha com educação, pedagoga e psicopedagoga, ela adora alfabetizar. São incontáveis os livros de análise da educação brasileira e do seu atual estado …
Poucos são os livros práticos de como se fazer a educação funcionar. Como se alfabetizar usando este ou aquele método? Como trazer, construir e conduzir o aprendizado de forma mais efetiva? Quais os meios dão melhores resultados? Para quais populações? Que comportamentos e atitudes do professor são facilitadoras e promotoras do desenvolvimento da criança?
Nós vivemos em um país que se condena à paralisia, por análise.
Apesar de eu gostar de conceitos, pois dão sustentação às minhas ações, eu digo sempre que o que funciona é o par Reflexão – Ação, numa aparente contradição, pois pensar e refletir é também uma ação.
Precisamos abandonar de vez a reflexão como reflexão, e iniciar a reflexão como ponto de partida para a ação inevitável, pois, caso contrário, viveremos, eternamente, o coito interrompido!
O problema maior, que eu vejo, é apontarmos o dedo para os outros, para o governo, principalmente, como se o governo não fôssemos nós mesmos. Leia novamente a frase que encabeça este artigo.
E mais um detalhe: sempre que apontamos o dedo indicador para acusar o outro, é inevitável, três outros dedos voltam-se para nós próprios. Esta é uma linguagem corporal pouco identificada.
Leia a “Lei da Expectativa Negociada“.
Então eu me pergunto:
– O que eu estou fazendo para melhorar este estado de coisas?
– O que eu faço para dormir tranqüilo, sabendo que o meu próximo passa fome?
– O que eu faço, para sair da minha casa confortável, e enfrentar a dor da falta de oportunidades da favela que quero longe de minha casa?
– O que eu faço, além de colocar cercas eletrificadas em minha casa, para evitar que o próximo venha capturar suas oportunidades não ofertadas e não disponíveis?
– O problema é do governo?
– Quem é o governo?
– Eu estou fazendo a minha parte, pagando impostos? É essa a sua participação?
– De quem é o problema da falta de ética? Eu sou um exemplo a ser seguido?
– Eu tenho e demonstro amor ao próximo? De quais formas eu conduzo a minha ação, como cidadão, na construção de um mundo melhor para os meus filhos?
– Até que ponto eu me dedico ao próximo? Quanto eu me dedico ao próximo?
– Será que o problema “são” os outros? Ou será que a solução começa comigo?
Esta é a minha sugestão:
– Fique indignado com o que os outros deixam de fazer.
– Abandone o que os outros poderiam ter feito.
– Tenha o FOCO naquilo que você pode fazer hoje, em prol do próximo, mesmo que hoje seja a Reflexão, e amanhã seja a Ação.
– Faça a diferença, seja um agente de colaboração na construção de um mundo mais digno. HOJE! JÁ! AGORA!
Boa vontade só não muda o mundo.
Mahatma Gandhi escreveu:
“Seja a mudança que você quer ver no mundo.“
O que você vai fazer amanhã cedo, ao acordar?
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